Ao receber na manhã de hoje na Sala Paulo VI milhares de artistas itinerantes, presentes em Roma por ocasião do Jubileu do Espetáculo Itinerante e Popular, o Papa Francisco acariciou um filhote de tigre e outro de pantera que se aproximaram.

O Santo Padre levou um susto inicial quando acariciou pela primeira vez o tigre, de apenas seis meses, pois o filhotinho reagiu com surpresa. Entretanto, o Papa se aproximou mais uma vez e acariciou o felino.

 

Em seu encontro com os artistas circenses, o Papa Francisco destacou “o bem que fazem, o bem que semeiam”, pois, seu trabalho “está ao alcance de todos e é para todos, pequenos e grandes, especialmente para as famílias; difunde a cultura do encontro e da dimensão social da diversão”.

Por isso, encorajou-os a “acolherem sempre as pessoas mais carentes e necessitadas de consolo, os que estão fechados em si mesmo”.

Os artistas interpretaram a música do filme “A Estrada” de Federico Fellini, que o Papa gosta muito.

“Quando tocaram a música do filme ‘A estrada’, me lembrei daquela menina que com sua humildade, com a beleza de seu trabalho itinerante, conseguiu abrandar o coração duro de um homem que havia esquecido como chorar. E ela não soube, mas semeou… Vocês semeiam essa semente: sementes que fazem muito bem à algumas pessoas que de repente nunca conhecerão. Mas estejam seguros de que o fazem”, expressou o Santo Padre.

Recordando o instante no qual acariciou os felinos, Francisco brincou com eles dizendo que “também podem ficar espantados quando o Papa os acaricia, mas são poderosos, né”.

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