Quando soube que um Papa visitaria sua cidade pela primeira vez, o jovem fotógrafo da diocese de Holguín sonhou conseguir um solidéu para obter um intercâmbio com o Pontífice. Durante a visita do Papa na sua diocese, ele não só cumpriu seu desejo, mas conforme assegura, pôde experimentar a “ternura de Deus” no abraço que lhe deu o Pontífice.

Manuel Alejandro Rodríguez Yong, tem 25 anos e faz parte da equipe de comunicações da diocese de Holguín. Além disso, estuda cinema na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños. 

Quando o Papa Francisco chegou à Praça de la Revolución de Holguín ontem para celebrar a Santa Missa, soube que o momento tinha chegado, com muito esforço fez com que o Santo Padre visse o solidéu que tinha em suas mãos, o qual conseguiu através de uma amiga.

 

 

“Desde que soube da chegada do Pontífice queria ter a possibilidade de ter um solidéu para continuar com essa tradição de intercambiá-lo com a Papa. Graças a Deus uma amiga me deu um solidéu e como estava perto do Papa pude intercambiá-lo e além disso, abraçá-lo”, comentou ao Grupo ACI.

O jovem chegou até o papamóvel a fim de intercambiar o solidéu com o Pontífice e lhe perguntou se podia abraçá-lo. Como resposta, Francisco lhe abriu os braços e lhe disse: “claro que sim”.

“Abraçá-lo foi como uma carícia de Deus. Como o abraço do pastor que está aberto para acolher a cada um dos seus filhos, não importa de onde venha nem quem é. Eu acho que através do abraço do Papa pude sentir a ternura de Deus nesta manhã. Realmente foi uma grande bênção e estou muito agradecido”, declarou ao Grupo ACI.

 

 

Embora o pertença, Manuel diz que não guardará o solidéu, mas conversará com o Bispo de Holguín, Dom Emilio Aranguren Echeverría, para “ver o devemos fazer com ele, pois acho que seria muito egoísta se fico com o solidéu para mim.

“No momento estará comigo, mas espero que haja um lugar na diocese onde possa estar visível como um sinal da presença e da visita do Papa Francisco por estas terras”.

Manuel assegurou ao Grupo ACI que para os cubanos esta visita do Papa serve “sobretudo para confirmar a nossa fé”. Acrescentou que os holguinenses estão “muito orgulhosos de seu povo e que esta visita nos enche de orgulho de viver nesta terra”.

“Sem dúvida aqueles que não são cristãos também veem como um sinal de muita esperança a visita do Papa, em um contexto histórico no qual ele teve um papel protagonista durante este processo de reconciliação entre Cuba e Estados Unidos”, concluiu Manuel Rodríguez.