A comunidade de São Pio X em Reynosa (no México), exigiu à Rede de Sobreviventes de Abuso Sexual por Sacerdotes (SNAP por suas siglas em inglês), que peça perdão por ter difamado o Pe. Francisco Javier García Ortiz, que foi acusado de ter cometido pedofilia em 1970, quando o sacerdote era então um menino de dez anos.

Como se recorda, em 20 de abril a SNAP apresentou uma lista de 65 sacerdotes a quem acusou de cometer abusos sexuais contra menores. Entre eles publicou o nome do Pe. Francisco Javier García.

Segundo a SNAP, o sacerdote oficiava na igreja da Medalha Milagrosa na capital do México, proveniente de Sacramento, Califórnia, e em 1995 tinha sido acusado de um aparente abuso ocorrido entre 1970 e 1975.

Entretanto, segundo informaram os fiéis, o Pe. Francisco García Ortiz (Missionário Vicentino) nasceu em 1961, tem na atualidade 49 anos. Foi ordenado em 1994 e nunca trabalhou na Diocese de Sacramento, Califórnia.

"Com isto fica plenamente comprovado que a SNAP confundiu os nomes e implicou erroneamente a um sacerdote que não tem nenhuma relação com os fatos. A SNAP evidenciou uma inaceitável falta de cuidado de difundir informação errônea e ferir com isso uma pessoa inocente", expressaram os fiéis.

Sobre estes enganos a Arquidiocese do México já tinha alertado o público, advertindo sobre a falta de verdade nos dados proporcionados pela SNAP e suas graves inconsistências.

A comunidade São Pio X indicou que o sacerdote não incorreu em nenhum delito nem tem processo algum aberto contra sua pessoa; mais ainda, ele está à disposição dos meios de comunicação.

"Perante esta infâmia, os paroquianos sentem uma grande dor e pedimos ao leitor que o manifeste a outras pessoas, para ressarcir o dano tão grave à pessoa do nosso pároco, de sua família, dos Padres Vicentinos, de nossa paróquia, e pedimos que se unam em oração para que se esclareça este caso e outros tantos de pessoas tratadas injustamente", expressaram os fiéis.