MIAMI, 1 de ago de 2005 às 11:55
Dezenas de sacerdotes e religiosos da diáspora cubana no mundo concluíram seu Encontro XXXI em Cayo Hueso (Florida) com um enérgico documento no que denunciam a grave decadência do valor da sexualidade humana, e expressam sua solidariedade com a pastoral da Igreja em Cuba.
“Ante o desafio que representa a cultura da morte que comporta à perda dos valores cristãos sobre a ética e sacralidade da vida, o respeito ao corpo, a relativização do sexo, a desagregação moral do matrimônio e a família, nós como pastores, enfatizamos o autêntico significado de nossas relações de amor, em suas diferentes expressões que, como reflexo do amor de Deus, tem que ser livre, total, fiel e frutífero”, assinala o documento.
Os participantes da reunião da Diáspora cubana assinalam também, que ao início do novenário de preparação à celebração do quarto centenário da aparição de Nossa Senhora da Caridade nas águas do Nipe “recordamos a petição que em 1915 fizessem nossos mambises, veteranos da Independência, ao Papa Bento XV para que a declarasse padroeria de Cuba".
"Alegramo-nos com toda a Igreja -segue o documento- pela eleição à Cátedra de Pedro de sua Santidade Bento XVI a quem prometemos nossa filial adesão. Ao mesmo tempo nos regozijamos com a ordenação ao episcopado de três de nossos irmãos sacerdotes: Dom Felipe de Jesus Estévez (Miami, Florida), Dom Pablo Varela (Cidade do Panamá) e Dom Manuel Hilario de Gramas (Matanzas, Cuba)”.
“Que o exemplo de entrega sacerdotal destes irmãos, ao igual ao de todos os sacerdotes cubanos, inspire a muitos jovens a responder generosamente ao chamado do Senhor a trabalhar em sua vinha”, segue o texto.
Finalmente, os sacerdotes se unem “ao esforço missionário e evangelizador que realiza a Igreja em Cuba e imploramos as bênçãos de nossa Santa Padroeira, María da Caridade, sobre seu trabalho sacrificado e generoso".
“Oramos pelas vocações sacerdotais, a vida consagrada e por todo o povo cubano que embora dividido pelo tempo e a geografia, segue sendo um só no amor a Deus, à Virgem e à Pátria”, conclui o documento.