Dom Paul Hinder, Vigário Apostólico da Arábia do Sul, desmentiu hoje os rumores sobre a crucificação do Pe. Tom Uzhunnalil, difundidos em vários meios de comunicação, e assinalou que o sacerdote salesiano permanece sequestrado desde o dia 4 de março pelo grupo terrorista, o qual atacou o albergue das Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen)

Citando o Arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn, durante a Vigília de Páscoa, vários meios de comunicação informaram que o Pe. Tom havia sido crucificado na Sexta-feira Santa pelos terroristas islâmicos.

Entretanto, o Cardeal austríaco teve que retificar suas declarações e reconhecer que tudo havia sido uma má informação divulgada pelo Arcebispo de Bangalore (Índia), Dom Bernard Mora.

Em declarações concedidas ao Grupo ACI, Dom Hinder assinalou nesta segunda-feira: “Tenho fortes indicações de que o Pe. Tom ainda esteja vivo nas mãos dos sequestradores”. Nesse sentido, descartou os rumores sobre a crucificação do sacerdote.

O Vigário, que acompanha de perto o processo para obter a libertação do sacerdote, disse que “certos meios na Índia são muito nervosos e curiosos e não são conscientes de que (por meio destes rumores) estão brincando com a vida do Pe. Tom”.

Na semana passada, o porta-voz da Inspetoria Salesiana da Índia em Bangalore, Pe. Mathew Valarkot, pediu que parem com essa “enganosa” difusão de rumores de que o Pe. Tom seria crucificado na Sexta-feira Santa e, ao invés disso, exortou a continuar rezando para que Deus proteja o sacerdote.

O Pe. Tom foi sequestrado no dia 4 de março de 2016, logo depois que terroristas islâmicos invadiram o convento das Missionárias da Caridade no Áden (Iêmen). Segundo o relato da irmã Sally – única sobrevivente deste massacre –, ao escutar os gritos do ataque, o sacerdote salesiano consumiu todas as hóstias consagradas e dissolveu a Hóstia grande que estava no Sacrário. Um vizinho do lugar viu como os terroristas o levaram em seu automóvel.

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