O sacerdote católico Goodwill Onyeka foi assassinado por desconhecidos, na última segunda-feira, quando estava junto com o seu irmão mais novo, durante uma tentativa de roubo em uma viagem pela estrada Owo-Oba-Akoko na Nigéria.

Segundo a Agência vaticana Fides, “a tragédia ocorreu durante a tarde, quando o presbítero e seu irmão, Obi Onyeka, viajavam a Lago, cidade localizada no estado de Ondo, no sul do país. 

Os delinquentes pararam o veículo que transportava o Pe. Goodwill e o seu irmão. Segundo Fides, “o motorista tentou escapar, mas os bandidos começaram a atirar e rapidamente dispararam no depósito de gasolina causando a explosão do carro”. O sacerdote e seu irmão ficaram presos dentro do veículo e faleceram por causa da explosão. O motorista, entretanto, ficou levemente ferido e teve algumas queimaduras.

O sacerdote Goodwill Onyeka foi uma nova vítima da insegurança que existe na Nigéria, que também é atingida pela violência do grupo islamista Boko Haram, que já assassinou milhares de pessoas, especialmente cristãos, com o objetivo de estabelecer um califado e obrigar a submissão à lei islâmica.

No mês passado, também foi registrado o sequestro do sacerdote Innocent Umor, que foi raptado na sua paróquia em Ikanepo e liberado dois dias após o sequestro.

Segundo informou a Rádio Vaticano em um recente levantamento, a África ainda é o continente mais violento para os religiosos com 3 assassinatos este ano. Em 25 de fevereiro foi morto na República Democrática do Congo o Padre Jean-Paul Kakule; A religiosa austríaca,  Irmã Gertrud Tiefenbacher foi morta na África do Sul em abril e, há pouco, no dia 31 de maio o Padre Onyeka na Nigéria.

Após a África vem a Europa e a América. O Padre Adolfo Enríquez foi assassinado na Espanha em 10 de março e o Padre Lanfranco Rossi no dia 12 de abril. No continente sul americano foram assassinados os sacerdotes Fernando Meza Luna, em 21 março na Colômbia e o Padre Francisco Javier Gutiérrez, no México, no dia 6 abril. Vale recordar nas cifras da violência contra líderes de comunidades cristãs a morte do agente da Cáritas, Safouh Al-Mosleh, assassinado na Síria.