Cerca de doze religiosas ortodoxas que permaneciam sequestradas há mais de três meses na Síria foram libertadas e se dirigem para a capital Damasco, conforme informaram neste domingo desde Beirute fontes religiosas ao portal de notícias libanês Naharnet.

No momento, não se sabe se se pagou pelo resgate das religiosas, que supostamente estavam em mãos da Frente Al Nusra, um grupo miliciano próximo ao Al Qaeda, mas segundo fontes de segurança se teria acordado a soltura de 153 prisioneiros da organização em troca de sua libertação, segundo fontes de segurança ao Sky News Arábia.

As religiosas foram dadas por desaparecidas em dezembro depois de que um grupo islamista tomou o controle da cidade síria de Malula, ao norte de Damasco, de maioria cristã.
As religiosas foram libertadas a princípios desta semana e transladadas à cidade libanesa de Arsal, onde permaneceram até hoje, quando se dirigem a Damasco.

Ao longo de seu cativeiro, as religiosas foram deslocadas do mosteiro ortodoxo de Mar Thecla, em Malula, a Yabrud, 20 quilômetros ao norte e cenário de uma operação militar do Governo sírio, ainda em curso.

"Os lucros do Exército em Yabrud facilitaram a sua libertação", indicou o bispo grego-ortodoxo Louka al Jury em declarações realizadas na cidade de Judaydat Yabus, fronteira síria, onde esperam chegar em uma hora.