O tribunal da Audiência Nacional espanhola começou hoje processo contra Francisco Javier Solar Domínguez e Mónica Andrea Cavallero, acusados de pertencer ao comando anarquista ‘Mateo Morral’ e de colocar um objeto explosivo na Basílica do Pilar em Zaragoza, em outubro de 2013.

A juíza Teresa Sandoval pede que cada um seja condenado a 44 anos de prisão por delito de pertencer a organização terrorista, lesões terroristas, estragos terroristas e conspiração para cometer outro delito de estragos.

Segundo informações de Europa Press, nas conclusões provisórias, foram acusados de pertencer à organização anarquista FAI-FRI, declarada ilegal pela União Europeia.

Esta organização atua na Espanha, conhecida pelas siglas GAC (Grupos Anarquistas Coordenados).

A juíza acusou também ambos os processados de terem planejado uma ação terrorista semelhante a esta no Monastério de Montserrat.

Durante investigação em sua moradia, encontraram bilhetes para acessar ao templo, um mapa tríptico para visitá-lo e no vídeo registrado pelas câmaras da Basílica dava para ver que eles estavam repetindo os percursos “com o propósito de selecionar o lugar adequado para atentar”.

No dia 2 de outubro de 2013, os dois sujeitos atentaram contra a Basílica do Pilar colocando na nave central um explosivo composto por uma bomba de gás e dois quilos de pólvora negra.

A deflagração produziu feridas em uma pessoa e ocasionou danos calculados em um valor de aproximadamente 182.601 euros.

Antes da explosão, fizeram uma ligação telefônica a um centro de estética perto deste local, mas os funcionários acreditaram que era uma brincadeira e não chamaram a polícia.

Francisco Javier Solar Domínguez e Mónica Andrea Cavallero foram filmados pelas câmeras colocadas diante da Basílica e no ponto de ônibus com objetos semelhantes aos que foram encontrados na casa deles em Barcelona.

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