Depois de ter celebrado a Santa Missa e realizado um encontro inter-religioso com representantes católicos, anglicanos, budistas, hindus e judeus de Mianmar, na sede da Arquidiocese de Yangun, o Papa Francisco foi transladado em avião à cidade de Nay Pyi Taw para o seu encontro com as autoridades do país, o qual chamou de "justiça, paz e unidade".

Ao aterrissar no aeroporto, sob um sol radiante e com a presença habitual da imprensa e dos fiéis, o Pontífice foi recebido com honras de Chefe de Estado pelo Ministro Delegado do Presidente.

Em seguida, o Santo Padre foi transladado de carro ao Palácio Presidencial onde, às 15h50 (hora local), ocorreu Cerimônia oficial de boas-vindas a Mianmar, presidida pelo Presidente Htin Kyaw, Chefe de Estado da República da União de Mianmar, nome oficial do Estado imposto pelas autoridades militares do país, mas não reconhecido pela comunidade internacional, que continua considerando Birmânia como seu único nome legal. Logo depois, entraram juntos no Palácio Presidencial.

Antes de dirigir-se ao salão para o encontro privado entre ambos os presidentes, o Pontífice assinou o Livro de Honra das autoridades e chefes de Estado. Na sua assinatura, o Papa escreveu uma breve mensagem: “A todas as pessoas amadas de Mianmar, invoco as bençãos divinas de justiça, paz e unidade”.

Ao terminar, Francisco acompanhou o Presidente e sua família a uma sala onde teve um encontro privado no qual trocaram presentes. O Papa deu ao Presidente uma reprodução de um códice preservado na Biblioteca Apostólica do Vaticano e um manuscrito de papel em forma de "acordeão" com 82 dobras, o qual conta em língua birmanesa a vida de Buda em 7 episódios.

Logo após a troca de presentes, o Presidente acompanhou o Papa à Sala do Corpo Diplomático para o seu encontro com a Conselheira de Estado e Ministra das Relações Exteriores, Aung San Suu Kyi, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1991.

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