O Papa Francisco manifestou sua dor pelo atentado em Viena, na Áustria, na noite de segunda-feira, 2 de novembro, que deixou um balanço provisório de quatro mortos e dezessete feridos; além disso, fez um chamado pelo fim da violência.

Por meio de uma publicação em seu Twitter, o Santo Padre afirmou: “Expresso dor e consternação pelo ataque terrorista em Viena e rezo pelas vítimas e seus familiares. Chega de violência! Construamos juntos paz e fraternidade. Só o amor apaga o ódio”.

O Pontífice também enviou um telegrama ao Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn, expressando sua “dor pelas vítimas e sua proximidade às famílias que perderam seus entes queridos”.

No telegrama, assinado pelo Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Papa Francisco confia as vítimas “à misericórdia de Deus” e implora “ao Senhor que a violência e o ódio cessem e que seja promovida a coexistência pacífica”.

O atentado em Viena começou por voltadas 20h (hora local), quando os primeiros tiros foram ouvidos perto da sinagoga de Staddttempel. Em seguida, outras cinco áreas foram atingidas. Até o momento, foram registradas quatro mortes.

Um dos agressores, identificado como simpatizante do Estado Islâmico, também morreu. Trata-se de um homem de 20 anos, com cidadania da Áustria e da Macedônia do Norte, que já era conhecido dos serviços de segurança por ser um dos austríacos que tentaram ir para a Síria se aliar aos jihadistas. Ele tinha saído da prisão há um ano.

O ministro do Interior da Áustria, Karl Nehammer, disse que o que aconteceu foi um "aparente ataque terrorista".

Por sua vez, o chanceler austríaco Sebastian Kurz classificou como um "ataque terrorista repulsivo". A BBC informou que uma operação de segurança em grande escala está em andamento enquanto a polícia persegue os atacantes.

O Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schonborn, disse em seu Twitter que “nestas horas dramáticas, rezo com tantos outros, acompanhando os trágicos acontecimentos nos meios de comunicação enquanto ocorrem no coração da cidade, pelas vítimas, pelo pessoal de emergência, e para que não haja mais derramamento de sangue”.

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