Durante a Audiência Geral, o Papa Francisco falou sobre a sua recente peregrinação à Terra Santa, onde foi para confirmar na fé às comunidades cristãs e levar para elas uma palavra de esperança, mas, afirmou, “‘também a recebi!’ dos irmãos e irmãs que esperam ‘contra toda esperança’ através de tantos sofrimentos”.

“Esta peregrinação à Terra Santa foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs, que sofrem tanto, e exprimir a gratidão de toda a Igreja pela presença dos cristãos naquela região e em todo o Oriente Médio”, afirmou o Papa aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

Francisco assinalou que “estes nossos irmãos são corajosas testemunhas de esperança e de caridade, ‘sal e luz’ naquela Terra. Com suas vidas de fé e de oração e com a apreciada atividade educativa e assistencial, eles trabalham em favor da reconciliação e do perdão, contribuindo para o bem comum da sociedade”.

“Com esta peregrinação, que foi uma verdadeira graça de Deus, quis levar uma palavra de esperança, mas também a recebi! Eu a recebi de irmãos e irmãs que esperam ‘contra toda esperança’, através de tantos sofrimentos”.

Entre estes sofrimentos, assinalou, está “o daqueles que fugiram do próprio país por causa dos conflitos”, ou daqueles que em diversas partes do mundo “são discriminados e desprezados por causa de sua fé em Cristo”.

“Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio”, exortou o Papa, em cuja audiência agradeceu a acolhida que a Jordânia dá aos refugiados, assim como seu encontro com Bartolomeu I e o convite aos presidentes de Israel e Palestina, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, para rezar pela paz.

“Convido vocês agora a rezarem juntos, a rezarem juntos à Nossa Senhora, Rainha da paz, Rainha da unidade entre os cristãos, a Mãe de todos os cristãos: que ela nos dê a paz, a todo o mundo, e que ela nos acompanhe neste caminho de unidade”, expressou.