Durante o seu discurso às autoridades, o Papa Francisco condenou novamente o uso que algumas pessoas fazem da religião a fim de "incentivar a divisão" e a violência.

Em uma clara alusão ao terrorismo jihadista internacional, o Santo Padre afirmou: “Em um mundo onde muitas vezes a religião é – escandalosamente – usada para fomentar a divisão, revela-se ainda mais necessário um tal gênero de testemunho do seu poder de reconciliação e união”.

Além disso, o Pontífice recordou o terrível ataque que ocorreu precisamente em Daca, no dia 1º. de julho de 2016, quando cinco assaltantes abriram fogo em um restaurante e em uma padaria de um bairro financeiro da capital, onde também há várias embaixadas. Eles fizeram dezenas de reféns e mataram vários policiais. Finalmente, os assaltantes foram mortos.

“Isto manifestou-se de forma particularmente eloquente na reação comum de indignação que se seguiu ao brutal ataque terrorista do ano passado aqui em Daca e na mensagem clara enviada pelas autoridades religiosas da nação, segundo a qual o santíssimo nome de Deus não pode jamais ser invocado para justificar o ódio e a violência contra outros seres humanos, nossos semelhantes”, acrescentou Francisco.

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