Um novo boato sobre o Papa Francisco foi difundido nas redes sociais; desta vez atribuíram-lhe a frase “não chore pelo que perdeu, lute pelo que você tem”, que o Pontífice nunca pronunciou.

O texto, cuja circulação na Internet data pelo menos de 2012, um ano antes de Jorge Mario Bergoglio ter sido eleito Papa, começa com a frase: “Vale a pena compartilhar. Ele transmite muita força. Reenvie aos seus amigos”.

Logo depois, assinala que o Pontífice pronunciou estas palavras: “Não chore pelo que você perdeu, lute pelo que você tem. Não chore pelo que está morto, lute por aquilo que nasceu em você. Não chore por quem o abandonou, lute por quem está ao seu lado. Não chore por quem o odeia, lute por quem o quer feliz. Não chore pelo seu passado, lute pelo seu presente.

Não chore pelo seu sofrimento, lute pela sua felicidade. Com o tempo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante”.

Além disso, o boato atribuído ao Santo Padre assinala que “vale mais a pena perder tempo com amigos do que perder amigos ao longo do tempo. Por esta doce razão, perco o tempo com você, porque não quero perder-te com o passar do tempo”.

Em dezembro de 2015, o Vaticano pediu aos fiéis que tomassem cuidado com algumas “palavras doces” encontradas na Internet, falsamente atribuídos ao Papa.

“Estes tipos de textos que circulam pela internet atribuídos ao Papa Francisco geralmente não mencionam a data e a ocasião na qual pronunciou essas palavras. Porque desta maneira, seria fácil para qualquer pessoa procurar na página oficial da Santa Sé e comprovar se realmente se trata de palavras do Papa”, explicou VaticanNews, o site informativo da Santa Sé, em uma publicação no Facebook.

Nessa ocasião, o serviço de informações do Vaticano pediu aos fiéis que “procurem as fontes do Vaticano” para comprovar a veracidade das frases atribuídas ao Santo Padre.

Estes são o Twitter oficial do Santo Padre @Pontifex_pt, o site do Vaticano, a Sala de Imprensa da Santa Sé, a página do Facebook de VaticanNews e o Jornal do Vaticano L’Osservatore Romano.

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