Um amplo estudo realizado pela Sociedade para a Proteção da Criança por Nascer do Reino Unido (SPUC, na sigla em inglês) revelou os graves riscos de saúde física e mental que as mulheres que se submetem ao aborto enfrentam, como o aumento da probabilidade de que cometam suicídio.

A pesquisa, encabeçada por Dr. Gregory Pike, médico pesquisador australiano do Adelaide Centre for Bioethics and Culture, recolhe trabalhos científicos realizados mundialmente e tem como título “O aborto e a saúde das mulheres”.

De acordo com a SPUC, entre as descobertas do estudo do Dr. Pike encontra-se que “o suicídio é cerca de seis vezes maior após o aborto do que após dar à luz”.

Além disso, “as mulheres têm mais probabilidade de morrer após um aborto em comparação a dar à luz”.

“O aborto está associado a taxas significativamente maiores de morte para as mulheres até dez anos após um aborto, em comparação a mulheres que dão à luz”.

Além disso, as mulheres que abortam se veem expostas a uma “dor significativa” três anos depois do aborto, assim como a 30% de aumento do risco de depressão e 25% de risco de maior ansiedade.

Outra descoberta da pesquisa, indica SPUC, é que “as mulheres que tiveram abortos frequentemente experimentaram desordens de saúde mental 30% a mais em comparação a mulheres que não tiveram um aborto”.

As mulheres que se submeteram a abortos também experimentam, com frequência, depressão, ansiedade e desordem de estresse pós-traumático em gestações seguintes.

Ao apresentar o relatório no dia 27 de outubro, Antonia Tully, diretora de campanhas da SPUC, criticou que “ao lobby pró-aborto e à indústria do aborto, que gasta milhões de libras do contribuinte por realizar abortos financiados pelo Estado, não parece interessar o impacto do aborto nas mulheres ou se recusam a olhar o impacto que tem”.

“A realidade é que o impacto é tão angustiante quanto horrível para tantas mulheres”.

Tully sublinhou que “nós realmente nos importamos com o fato de que mulheres que têm um aborto experimentam problemas de saúde mental 30% mais do que mulheres que dão à luz”.

“Para nós, importa muito que o risco de suicídio seja aproximadamente seis vezes maior após um aborto do que após um parto”, assinalou.

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