Seguindo a premissa de que toda vida é importante, milhares se mobilizam para livrar mulheres e crianças da “indústria do aborto” que atua no Brasil e no mundo, aproveitando a pandemia do Covid 19 para levar adiante seu projeto. Assim, na próxima semana, dia 2 de junho, a partir das 15h, acontecerá a Marcha Virtual Pela Vida, que terá como tema “Pelas duas vidas – Pela vida do bebê e Pela vida da mãe”.

"Nós éramos acusados sempre de defender apenas o bebê, mas nós nos preocupamos com as duas vidas. A campanha #salvemosasduasvidas teve início na Argentina e o Movimento Brasil Sem Aborto decidiu em 2019 que o lema seria #Brasilpelasduasvidas", contou Zezé Luz, membro da executiva Nacional do Movimento Brasil sem Aborto e conhecida defensora da vida no Brasil.

O tema da marcha também faz referência ao fato de que não existe aborto seguro, já que a prática coloca em risco tanto a vida da criança quanto a da mulher.

“Por mais que sejam utilizados recursos médicos, o aborto sempre será um procedimento de risco. O mais seguro, tanto do ponto de vista físico como mental, é deixar a gravidez seguir seu curso natural. Acima de tudo é a decisão certa, um "sim" para a vida”, afirmou o clínico Marcelo Coppo, formado pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduando em Psicologia.

Além da ruptura física, o aborto gera um trauma emocional para a mãe causando inúmeras doenças mentais. “Muitos estudos mostram aumento da incidência de suicídio e doenças psiquiátricas como depressão após a prática do aborto, além de diversos agravos como redução da fertilidade e aumento no risco de prematuridade na próxima gestação”, disse Dr Marcelo.

O médico destacou que esses estudos ocorreram em países ricos onde o aborto está legalizado há anos e a prática é feita de forma "aparentemente segura". “Há um prejuízo importante para a saúde da mulher, mas também há uma perda inestimável devido ao fato dessas pessoas não terem nascido. Cada pessoa traz um dom de Deus e os que não nasceram deixam um buraco”, observou.

Essa ausência foi relatada por uma mulher que aos 16 anos realizou um aborto e 30 anos depois afirma que não consegue esquecer. “Eu lembro todos os dias do filho que matei”, relatou a fonte.

O especialista Marcelo Coppo apresentou os estudos científicos durante a palestra “Conseqüências Psicológicas Pós-Aborto” realizada no encontro mensal do Grupo de Psicólogos Católicos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que aconteceu nesta semana de forma virtual. Durante o evento, os profissionais também partilharam experiências dos atendimentos às mulheres que sofrem traumas pós-aborto.

Na ocasião, a psicóloga Vivian Moreno pontuou que a essência do ser humano é o amor, por isso atitudes contrárias ao bem causam sofrimento.

“Somos geradores de vida, porque pulsamos vida. Não adianta um médico ou psicólogo equilibrar o corpo e a mente se o que dá vida é o espírito. Há um amor que pulsa no coração do ser humano e isso independe de religião, tem a ver com a sacralidade da vida”, disse.

Reforçando ainda a sacralidade do embrião humano, Dr Marcelo explicou que “com apenas quatro semanas já há batimentos cardíacos”. “Já existem ondas cerebrais com seis semanas e todas as funções humanas com 12 semanas”. O médico pontuou que diversas cirurgias são feitas de forma intra-ulterina. E relata: “O feto é tido como segundo paciente do obstetra”.

Integrantes dos movimentos Pró-Vida reforçam a importância da participação na 13ª edição da Marcha Nacional Pela Vida. O evento será feito pelas redes sociais do Movimento Brasil sem Aborto, através de comentários e compartilhamentos nas redes sociais. É necessário usar a hashtag #MarchaVirtualpelaVida!

Mais informações:

https://www.facebook.com/brasilsemabortooficial/

No país vizinho, a Argentina, a Marcha Pela Vida acontecerá neste sábado, dia 30. Informações: https://www.facebook.com/MarchaxlaVidaArgentina/

Para acompanhar o evento ao vivo nesta terça-feira, 02 de junho, acesse:

https://www.youtube.com/channel/UCa1zojByBLGubjU7G698q0Q

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