Ao menos 132 pessoas morreram, a maioria delas crianças, e mais de 245 terminaram feridas no ataque perpetrado por um grupo de milicianos talibãs Paquistaneses na Escola Pública do Exército em Peshawar, no noroeste do Paquistão, segundo informou o canal de televisão local Geo News.

Fontes do centro educativo asseguraram que os criminosos vestiam uniformes militares e que entraram na escola quando os estudantes estavam reunidos para receber a visita de autoridades do Hospital Militar Conjunto.

As Forças Armadas confirmaram que conseguiram resgatar ao menos treze trabalhadores da escola e quatro alunos e mataram a disparos seis terroristas. O diretor geral de Comunicação das Forças Armadas paquistaneses, o general Asim Bajwa, informou, além disso, que os terroristas colocaram artefatos explosivos improvisados para impedir o avanço das forças de segurança.

O Primeiro-ministro Nawaz Sharif deslocou-se a Peshawar para fiscalizar a operação contra os milicianos e deixou claro que a "guerra" contra o terrorismo não terminará até que o país esteja livre de terroristas.

Além disso, ele convocou para esta quarta-feira uma reunião com todas as forças políticas com representação parlamentar na residência do governador de Peshawar para analisar os fatos.

Tanto o presidente afegão, Ashraf Ghani, como o primeiro-ministro, Narendra Modi, condenaram o ataque perpetrado pelos milicianos talibãs paquistaneses contra a Escola Pública do Exército em Peshawar.