O Bispo de Lugazi (Uganda), Dom Matthias Ssekamanya, advertiu que a influência islâmica no país é cada vez maior, pois inclusive há muçulmanos ocupando postos chave em vários ministérios do Governo.

O Prelado indicou que países árabes como a Líbia estão investindo cada vez mais dinheiro em Uganda, onde as estatísticas oficiais revelam que 12 por cento dos 33 milhões de habitantes são muçulmanos.

Por isso, Dom Ssekamanya considerou muito importante oferecer uma formação integral à população majoritariamente rural, promovendo uma educação profissional integral e humana, que façam possível que o maior número possível de bacharéis possa ir à universidade.

Conforme informa a associação católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), na diocese de Lugazi vive 42 por cento dos 1,5 milhões de católicos ugandeses. Aqui se dirige 194 escolas primárias e secundárias que contam com 2 300 professores para 75 000 alunos.

Para Dom Ssekamanya, a formação não se reparte só nas escolas, mas também na pastoral familiar, por isso "queremos reforçar entre os crentes a consciência da dignidade do matrimônio e a família".

AIS considera a liberdade religiosa uma prioridade e apóia desde 1947 a cristãos oprimidos e perseguidos em todo mundo sem subvenções estatais de nenhum tipo, financiando-se exclusivamente com doações.