Os líderes da igreja Luterana dos Estados Unidos decidirão hoje se aprovarão ou não as ordenações e uniões de homossexuais, em uma decisão que para alguns poderia produzir um cisma nesta confissão.

Uns mil luteranos evangélicos do país votarão sobre o tema na sua assembléia nacional e a decisão afetaria aos 4.9 milhões de membros desta confissão nos Estados Unidos.

Segundo a imprensa, embora nenhum delegado falou diretamente contra seguir proibindo as uniões homossexuais ou os “sacerdotes” homossexuais, há muita pressão de alguns setores e temor em outros.

Carol Custead, uma reverenda de Hollidaysburg, Pennsylvania, antecipou que um bispo luterano em Kenya lhe advertiu que os luteranos nos Estados Unidos deveriam separar-se da confissão mundial se mudarem sua política em relação ao homossexualismo.

Antecipou-se que poderia optar-se por uma medida intermédia que seguiriam proibindo a ordenação de homossexuais mas permitiria aos bispos luteranos e às paróquias fazer exceções para um candidato em particular. Também afirmaria a proibição dos matrimônios gay, mas daria aos bispos a possibilidade de decidir como assessorar a estes casais.

Os luteranos evangélicos presentes na reunião anteciparam que este ponto intermédio não é clara e não podem estimar o impacto que teria se for passada.