O professor da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Complutense, José María Barrio, advertiu que o principal problema do sistema educativo espanhol é seu desenho desde categorias sociológicas como a ideologia de gênero ou um pseudo-progressismo radical.

Durante a apresentação do relatório de Profissionais pela Ética (PPE), "Educar em liberdade. Princípios e valores que devem sustentar uma política educativa", Barrio indicou que muitas vezes os que definem a educação no país o fazem pensando mais em impor determinados modelos pedagógicos aos filhos de outros.

Nesse sentido, o coordenador do estudo, Mariano Bailly-Baillière Torre, solicitou a retirada do conjunto de disciplinas que conformam a Educação para a Cidadania, porque "constituem em um obstáculo para chegar a um pacto educativo duradouro" já que transmitem uma forte carga ideológica.

O expert recordou que "a finalidade da educação não é defender-nos da juventude", mas permitir seu desenvolvimento. Além disso, ele recordou que o Estado deve velar "por um entorno que facilite o trabalho educativo" e que os pais "não podemos negar nossos direitos e obrigações" para com os filhos.

Com respeito ao relatório, este reafirma que os pais são os primeiros e principais responsáveis pela educação dos alunos, e são eles que decidem o tipo de formação de acordo com seus princípios morais e religiosos.

Além disso, "a Administração do Estado tem que potencializar a coesão nacional na escola, mediante o estudo da História e da cultura comuns dos espanhóis"; assim como velar, junto com os centros estatais, "por evitar uma instrução que não respeite direta ou indiretamente a neutralidade ideológica em todas as matérias escolares".

Mais informação em espanhol www.profesionalesetica.org