As autoridades sanitárias cubanas anunciaram a introdução do aborto químico na ilha, seguindo desta maneira os planos de organismos abortistas internacionais que fazem de Cuba um país cobáia na América Latina, ao ser a única nação onde o aborto é legal.

O presidente da Sociedade Cubana de Desenvolvimento da Família, Miguel Sosa, informou que se "começou, de forma limitada ainda, a introdução do aborto medicamentoso", o qual "irá-se estendendo escaladamente aos 96 hospitais autorizados" para praticar abortos.

Em declarações ao jornal oficial Granma, Sosa indicou que o objetivo é que 80 por cento dos abortos se realizem com métodos químicos "sob rigoroso controle médico". O médico cubano admitiu que na ilha o volume de abortos "é elevado".

O aborto químico consiste em induzir o consumo de um fármaco que inicia o processo abortivo, para logo terminá-lo como atenção de um aborto incompleto.

A fins do ano passado, Gynuity, a ONG que dirige a estratégia mundial do aborto químico, publicou um documento que introduz a prática do aborto de maneira maciça e ensina a driblar as legislações nacionais que o proibem.

Diante disso, Janet Ramos Barrientos, do Comitê Legal de Aliança Latino-americana para a Família (ALAFA), explicou a ACI Prensa que Gynuity está a cargo de dirigir esta estratégia mundial desde 2003.

Indicou que o projeto desenhado então para introduzir este tipo de aborto no Brasil, Colômbia, México e Peru, foi desenvolvido a pedido da International Planned Parenthood Federation (IPPF), o maior promotor de abortos cirúrgicos do mundo.