Em 17 de outubro, um grupo de desconhecidos incendiou o portão de madeira do Santuário da Virgem do Rosário de Yauca, em Ica, região do litoral do Peru.

A notícia foi divulgada através da página de Facebook Procissões de Ica. Em um vídeo, indicaram que o ato teria ocorrido à noite, depois da procissão do Senhor de Luren, uma devoção local muito conhecida.

O templo do Santuário da Virgem do Rosário de Yauca estava fechado porque só é aberto no primeiro e no terceiro domingo de cada mês para a celebração da Missa. Entretanto, os fiéis normalmente se aproximam do templo depois da procissão para deixar flores e acender as suas velas em honra à Virgem.

Procissões de Ica assinalou que o fogo teria sido provocado por algumas velas que colocaram perto da porta exterior de ferro que esta junto com o portão interior de madeira.

Um pedaço do portão queimado/ Foto: Cortesia Santuário da Virgem do Rosário de Yauca

Quando as chamas começaram a consumir a porta de madeira, “os vizinhos imediatamente tentaram solucionar o problema” e os bombeiros chegaram a tempo de extinguir o fogo.

“De acordo com o que podemos apreciar, não foi acidental, não foi por acaso, foi algo planejado. Foi um atentado na casa da nossa Mãe. Não tem lógica isso que aconteceu”, afirmaram.

Bombeiros apagando o fogo/ Foto: Cortesia Santuário da Virgem do Rosário de Yauca

O reitor do santuário, Pe. José, disse a Procissões Ica que isso “nos preocupa e causa indignação, seja qual for o motivo, por maldade ou pela má formação que as pessoas têm no momento de acender as velas. Compreendemos a devoção, mas é necessário medir as consequências”.

“Se foi um ato intencional, peço o apoio das autoridades” para evitar esses incidentes, disse e exorto as pessoas a “serem mais cuidadosas” ao visitar o templo.

Nesse sentido, Procissões de Ica manifestou no vídeo: “Esperemos que as pessoas que provocaram esse problema levem em consideração os danos causados”.

Também apelaram ao prefeito de Yauca del Rosario a fim de aumentar as medidas de segurança e prevenir a falta de água e luz na região. A respeito do ataque ao santuário, pediram que “assumam as consequências e possamos resolver esta situação”.

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