Paolo Gabriele, o ex-mordomo do Papa Emérito Bento XVI, faleceu aos 54 anos, após uma longa doença.

Gabriele ficou famoso por ter vazado documentos da Santa Sé, no caso conhecido como “Vatileaks”, que foram posteriormente publicados em um livro.

Por esses fatos, foi considerado culpado e condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Cidade do Vaticano a 18 meses de prisão, em outubro de 2012.

Paolo Gabriele era casado, tinha três filhos e, antes do escândalo no qual foi protagonista, havia servido na Santa Sé durante vários anos e, inclusive, havia feito parte da Família Pontifícia, como recorda Vatican News.

Durante o julgamento contra ele, Gabriele negou ter agido por interesse financeiro e afirmou se sentir culpado por ter traído a confiança do Santo Padre.

Gabriele reconheceu ter começado a obter documentos durante 2010 e 2011. O ex-mordomo de Bento XVI foi inicialmente condenado a 3 anos de prisão, mas o tribunal do Vaticano reduziu significativamente a pena porque não tinha antecedentes criminais.

Posteriormente, em 22 de dezembro de 2012, Bento XVI perdoou Gabriele e visitou-o pessoalmente em sua cela para comunicar o perdão, que também estendeu a seu cúmplice, o cientista da computação Claudio Sciarpelletti.

Depois desses acontecimentos, e depois de receber o perdão, Paolo Gabriele passou a integrar a equipe do Hospital Pediátrico Bambino Gesù de Roma, conhecido como o Hospital do Papa.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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