Os terroristas do Estado Islâmico criaram um “contrato de proteção” através do qual enumeram condições absurdas que os cristãos deverão cumprir para permanecer na Síria. O descumprimento de somente uma destas condições anula o acordo e converte aqueles que incorrem nessa “falta” em “inimigos de combate”.

O jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana, informou que este “contrato” criado no dia 30 de agosto foi divulgado logo após de algumas informações sobre uma possível libertação de 270 sequestrados cristãos em Qaryatain, localizado na província de Damasco, e que ainda estão nas mãos dos jihadistas.

O “contrato de proteção” (aqd dhimma, em árabe) foi criado pelo líder máximo do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, e estabelece as seguintes condições:

 

·         Não construir novas igrejas nem conventos (mosteiros).

 

·         Não mostrar cruzes nem usar microfones durante as orações.

 

·         Não usar sinos.

 

·         Não agir contra do Estado Islâmico, alojando por exemplo espiões ou prófugos, com o dever de informar eventuais ações do inimigo.

 

·         Respeitar o islã e os muçulmanos.

 

·         Pagar a jizya: imposto para os não muçulmanos na terra do Islã, fixada em quatro denários de ouro para os ricos, dois para aqueles que têm menos e um para os pobres.

 

·         Estão proibidos de portar armas.

 

·         Está proibido vender porco e vinho aos muçulmanos.

 

Mais em

·         Cumprir as regras impostas pelo ISIS sobre o código de vestimenta nas normas do comércio.

 

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