Suíça se converteu em um país onde os seres humanos não nascidos valem menos do que plantas e animais: o Comitê de Ética Federal alenta a defesa da "dignidade" das primeiras; e o Parlamento aprovou uma lei que outorga direitos sem precedentes aos segundos.

Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, o Parlamento suíço aprovou a semana passada uma lei que, entre outras coisas, obriga aos donos de cães a completar um curso completo de tratamento canino com teoria e prática; alenta a realização de uma "pesca humana" para não "afetar" tanto aos peixes; e estabelece o modo em que o gado deve ser tratado por seus proprietários.

"O objetivo não é somente assegurar o tratamento adequado para cada espécie animal, mas também reduzir o risco de ataques de cachorros perigosos. O trato inadequado pode levar a desórdens em conduta", comenta Hans Wyss, Chefe do Escritório Federal Veterinária da Suíça.

De outro lado, o Comitê de Ética Federal de Biotecnologia Não Humana, trabalha para determinar que tipos de investigação respeitam a "dignidade das plantas" e quais não; para outorgar recursos às que, segundo sua decisão; sim o fizerem.

"Até o momento nem sequer as autoridades que decidem sobre os recursos sabem o que significa em realidade 'dignidade das plantas'", explica o membro do comitê, Markus Schefer.

Para a maioria dos membros do comitê, explica LifeSiteNews.com, "a interferência com as funções reprodutivas resulta indigna, o que preocupa aos geneticistas de plantas porque o comitê poderia proibir procedimentos aceitos amplamente como gerar frutos sem sementes ou rosas híbridas".

"Toda esta proteção conferida a plantas e animais contrasta grandemente com a recente falta de  respeito do governo suíço para a vida os não nascidos no país", adverte LifeSiteNews.com.

"Em junho de 2002, o país decidiu permitir às mulheres abortar osseus filhos no primeiro trimestre de gravidez, sempre e quando um médico determine que a mãe gestante esteja em um 'estado de estresse' ambiguamente definido", conclui a agência pró-vida.