Patricia Sandoval, uma ativista pró-vida mexicana que abortou três vezes e trabalhou para a multinacional abortista Planned Parenthood, contou durante o II Congresso Internacional “Hacia el amor verdadeiro” (“Ao amor verdadeiro”), realizado em Lima (Peru), como sua mãe deixou a bruxaria, voltou à fé católica e rezou durante anos pela sua conversão.

Sandoval contou, no dia 11 de junho, que durante a sua infância a sua casa era “uma feira de bruxas” e que a sua mãe a incentivava a realizar práticas esotéricas, como o alinhamento dos chakras. “Nós participávamos de conferências de bruxos”, relatou.

A ativista pró-vida, cujos pais emigraram do México aos Estados Unidos, contou que quando era pequena, “na minha casa não reinava Jesus Cristo, reinava o demônio”, inclusive “a minha mãe chegou a acreditar que Jesus Cristo era um extraterrestre”.

Sua mãe, compartilhou Sandoval, também era uma mulher vaidosa e repetia constantemente que, “se você não é nem jovem nem bonita, não vale nada na vida”.

Sandoval disse que a sua mãe nunca falou sobre a importância da castidade nem de respeitar o seu corpo. Em vez disso, dizia: “O dia que você decidir ter relações sexuais, use camisinha. Seja responsável, não seja burra”.

Quando a ativista tinha 12, seus pais se divorciaram porque, “infelizmente, como na minha casa jogávamos a ouija todos os dias, havia bruxas todos os fins de semana, obviamente a família não durou”.

Tudo piorou porque, devido ao divórcio, a sua mãe deixou o lar da família.

“Lembro que eu tinha ódio da minha mãe. Pensava como poderia ser uma mãe que abandona os seus filhos. Não queria falar com ela”, contou Patrícia Sandoval.

Devido a essa crise familiar, a atual ativista pró-vida começou a ter um estilo de vida libertina, praticando o “sexo seguro”, que sua mãe aconselhou e que a levou a engravidar três vezes e a abortar todos os bebês.

Algum tempo depois, mudou-se e começou a trabalhar de enfermeira em uma clínica da transnacional abortista Planned Parenthood, no estado da Califórnia, onde testemunhou o sofrimento das mulheres que abortam e da mutilação das crianças no útero das mães.

Não conseguiu trabalhar nesse lugar e se refugiou nas drogas, perdeu tudo e “ficou jogada nas ruas durante três anos junto com o seu namorado, vivendo como vagabundos”.

“A minha família não sabia nada sobre mim, porque, como eu ia chegar perto deles se eu não tinha sucesso, nem beleza? Era totalmente um fracasso. Sentia pena de chegar perto da minha família”, contou.

Depois de ser abandonada pelo seu namorado e se sentir totalmente sozinha, Sandoval teve uma experiência de fé que lhe permitiu se aproximar de Deus e voltar para a casa da sua família.

Quando ela voltou, ficou surpresa, pois a sua mãe havia voltado e se convertido à fé católica. Além disso, contou que, enquanto havia vivido na rua por três anos, tinha rezado para que Patrícia voltasse para casa.

Em seguida, Sandoval comentou que a sua mãe disse que pela primeira vez na sua vida, ela não valia pelas coisas materiais nem pela sua aparência física: “A única razão pela qual você vale é porque Jesus derramou a última gota de sangue por você na cruz. Você vale o sangue de Cristo, essa é a tua identidade. Você é a princesa do Rei dos Reis e é a filha do altíssimo”, relatou.

A ativista pró-vida mexicana contou que a sua mãe pegou uma Bíblia e lhe disse: “Não importa o que o mundo diga sobre você. Importa o que Deus diz sobre você. As passagens da Bíblia são cartas de amor que o seu Pai escreveu para você”.

Sandoval contou que, depois do seu reencontro, a sua mãe começou a levá-la à Missa diariamente, rezava o terço e a aproximou do sacramento da reconciliação. Graças ao seu apoio, conseguiu se curar e voltar à fé.

“Acredito que pela misericórdia de Deus e pelas orações da minha mãe, o meu namorado nunca mais voltou (...). As orações de uma mãe vêm do mais profundo do seu ser e são as mais ouvidas por Deus”, assegurou Patrícia Sandoval.

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