Contas falsas de bispos e cardeais proliferam nas redes sociais nos últimos meses, em especial no Twitter, e são usadas para difundir mentiras como a morte do Papa Emérito Bento XVI ou do Cardeal Gerhard Müller.

Entre os afetados estão o Arcebispo de Santiago (Chile), Cardeal Ricardo Ezzati; o Arcebispo de Lima (Peru), Cardeal Juan Luis Cipriani; o Arcebispo de Valência (Espanha), Cardeal Antonio Cañizares; e o Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga.

Também foram criadas contas falsas do Arcebispo de Cracóvia (Polônia), Dom Marek Jedraszewski; do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé da  Santa Sé, Dom Luis Francisco Ferrer; e o Bispo de Lausana (Suíça), Dom Charles Morerod.

A Diocese de Ávila (Espanha) advertiu, através do Twitter no dia 2 de janeiro, que “nestes dias estão criando muitas contas falsas de Cardeais da Igreja Católica”.

“Nesta manhã, esta conta era supostamente do Cardeal Cañizares. Agora é do Cardeal Ezzati. Porém, por mais de que se coloque ‘oficial’, é falso”, assinalou.

As contas falsas foram reportadas ao Twitter e denunciadas por diversos usuários católicos.

A irmã Xiskya Valladares(@xiskya), mais conhecida como a “freira tuiteira”, denunciou diversos casos de contas falsas, junto com a jornalista espanhola Auxi Rueda.

Pe. Samuel Bonilla foi um dos que denunciou o caso do Cardeal Maradiaga, enquanto diversas contas reportaram o caso do Cardeal Cipriani.

Desconhece-se quem criou as contas falas, mas as suspeitas apontam para um jornalista italiano que se caracterizou por criar notícias falsas: Tomasso Debenedetti. De fato, ao menos no caso de Dom Jedraszewski se lê uma aparente confissão de Debenedetti como criador da conta.

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