A futura Constituição do Equador faria obrigatória em todas as escolas do país a disciplina Educação para a Cidadania, uma matéria que é rechaçada por milhares de pais de família espanhóis devido a que a doutrina aos menores nos postulados do laicismo, relativismo, positivismo jurídico e ideologia de gênero.
Conforme advertiram grupos pró-família, Educação para a Cidadania ficou em teste em algumas escolas equatorianas faz vários anos e será obrigatória em todos os estabelecimentos educacionais segundo o artigo 347 da futura Carta Magna.
Sob o título “Regime Do Bom Viver”, o texto constitucional precisa que em Educação é responsabilidade do Estado “assegurar que todas as entidades educativas ministrem uma educação em cidadania, sexualidade e ambiente, do enfoque de direitos”.
Segundo as fontes consultadas por ACI Prensa, há dois anos Crianças equatorianos recebem Educação para a Cidadania “financiado com os recursos do convênio de troca de dívida entre os Governos do Equador e Espanha”.
Faz uns dias, o jornal El Universo recolheu a aplicação da disciplina em escolas públicas e assegurou que existem 640 professores capacitados no tema.
“O ensino de cidadania é uma obrigação nas escolas desde 2001 quando se criou, mediante decreto, a disposição nos colégios. Em 2004 se estabeleceu dentro da matéria de cívica e em 2006 se criou como lei. Em 29 de novembro do 2007 se regulamentou a lei, que inclusive o contempla como um requisito para que os docentes subam de categoria e tenham um melhor salário”, sustenta o jornal.
A disciplina, além de temas de cidadania, inclui assuntos de “gênero, migração, cultura, descapacidade e intelecto”, e os professores são capacitados para conhecer “a importância de educar às novas gerações na eqüidade de gênero, lhes garantindo um desenvolvimento integral e livre”.