A Assembléia Parlamentária do Conselho da Europa aprovou uma resolução em que exige aos 47 estados pertencentes a esta instituição "despenalizar o aborto se não o tiverem feito ainda", garantir o mal chamado "direito" a este infanticídio e levantar as restrições para esta prática anti-vida.

Conforme informa EFE, a resolução foi passada por 102 votos a favor, 69 em contra e 69 abstenções. Nela se exige também respeitar "a autonomia de eleição da mulher" lhe oferecendo "as condições de eleição livre e clara", para que possa aceder a um "aborto sem riscos" e a melhora da anticoncepção.

A resolução também precisa que o aborto "não deve ser proibido", já que fazê-lo não significa que vão se praticar menos abortos.

A apresentadora do relatório "Acesso a um aborto sem risco e legal na Europa", a legisladora socialista austríaca Gisela Wurm, assinalou que o objetivo da resolução é que "a sociedade proteja às mulheres que não desejam finalizar sua gravidez".

Por sua vez a holandesa Christine McCafferty, assinalou que em seu país "o aborto legal permitiu ter a taxa mais baixa do mundo" de abortos voluntários.

De outro lado o parlamentar maltês Leio Brincat, assinalou que "é impossível legalizar o aborto" em Malta e que os socialistas de seu país são contrários a que se pratique.