Uma exposição de arte blasfema, na se apresentam obras ofensivas contra Jesus, contra a Virgem Maria e os bispos, inaugurada no dia 29 de julho, em Quito, gerou o rechaço por parte da Igreja do Equador.

A exposição, sob responsabilidade da curadora Rosa Martínez, é intitulada “A intimidade é política”, conta com o apoio de várias instituições públicas e privadas, entre elas ONU Mulheres Equador, e permanecerá no Centro Cultural Metropolitano de Quito (MET) até o dia 29 de outubro deste ano.

Através de um comunicado emitido no dia 1º de agosto, a Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) expressou a sua “preocupação e desconforto” ao acompanhar de perto as imagens blasfemas nas redes sociais.

“Estamos preocupados, porque teve o patrocínio de instituições sérias, como a Município de Quito, chamadas a respeitar os direitos de todos os cidadãos, tanto crentes como não crentes”, detalha a carta.

Do mesmo modo, os bispos assinalaram que há uma inconformidade, “porque os grupos organizadores desta exposição pictórica, em nome da liberdade de expressão, violam os direitos fundamentais das outras pessoas que discordam das suas posições ideológicas”.

“Supostamente, lutam contra a homofobia, mas não deixam de zombar e promover a fobia contra os cristãos, especialmente contra os cristãos católicos”, acrescentaram.

Finalmente, os bispos manifestaram que em nome de muitos cristãos agradecem “a todas as pessoas que, independentemente da sua posição social, política e religiosa, se pronunciaram com firmeza e clareza para expressar sua inconformidade pela grotesca zombaria aos símbolos religiosos”.

Por outro lado, a plataforma internacional de defesa da família CitizenGO já começou uma campanha de abaixo-assinado para retirar a exposição blasfêmia.

Para assinar, basta acessar o site.

ADVERTÊNCIA: AS imagens podem ferir a sensibilidade dos leitores. Para ver a obra de arte blasfema, acesse aqui.

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