Recentemente começou a circular nas redes sociais uma foto na qual uma mulher segura uma placa associando a Virgem Maria ao aborto; frente a esta imagem o Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, Dom Antônio Carlos Keller, deu uma resposta que contou logo com a adesão de muitos católicos.

A foto em questão foi postada no Facebook no dia 13 de novembro por Letícia Bahia, diretora institucional da revista online feminista ‘AzMina’. Na imagem, uma senhora segura a placa com a afirmação: “Até Maria foi consultada para ser mãe de Deus. Católicas na luta pelo aborto legal e seguro”.

Trata-se de uma placa assinada por Católicas pelo Direito de Decidir, uma organização fundada em 1973 nos Estados Unidos e que se expandiu na América Latina, sobretudo, na década de 1990, tendo sido instituída no Brasil em 1993.

Nos últimos anos, esta organização que se autodenomina católica já investiu mais de 13 milhões de dólares para promover a legalização do aborto na América Latina.

Diante dessa foto e de sua repercussão nas redes sociais, Dom Antônio Carlos Keller publicou em seu Instagram a mesma imagem, porém, refutando e desmontando o argumento nela apresentado.

“Elas têm o direito de decidir onde vão passar a eternidade, se no céu ou no inferno”, escreveu o Prelado, acrescentando que, porém, “não têm o direito de chamar o errado de certo, ou o certo de errado”.

“E menos ainda, elas não têm o direito de usar a Palavra de Deus para justificar seu pensamento errado sobre o valor absoluto do direito à existência, bem como, discordando da Doutrina da Igreja, elas perderam o direito de se apresentarem como católicas. São tudo, menos isso”, completou.

A resposta do Bispo de Frederico Westphalen logo alcançou o apoio de diversos católicos. Entre os comentários, Pe. Sergio ressaltou que “o diabo, às vezes, se veste com as armas da luz para enganar”.

Esta foto foi feita durante uma manifestação em São Paulo contra a PEC 181, cujo relatório foi aprovado em comissão especial na Câmara dos Deputados.

A PEC 181/15 amplia a licença maternidade em casos de bebês prematuros e ao seu texto foi incluída a defesa do direito à vida desde a concepção, blindando assim o país contra as investidas dos defensores do aborto.

Após esta votação na comissão especial, deverá acontecer a análise de cada um dos destaques, incluindo os trechos que tratam da proteção da vida desde a concepção, o que deverá ocorrer no dia 21 de novembro. Além disso, também precisa passar ainda por duas votações na Câmara dos Deputados e duas no Senado.

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