O Bispo Auxiliar de São Paulo, Dom Jorge Pierozan advertiu recentemente que “a família é hoje atacada de várias formas” e citou que um desses modos é o impedimento de escolas católicas celebrarem o Dia das Mães ou dos Pais por causa de crianças adotadas por casais homoafetivos.

Em Missa celebrada no último sábado, 26 de dezembro, cujo trecho da homilia foi compartilhado em redes sociais, o Prelado contou ter lido sobre um episódio em São Paulo de colégios católicos que “não podem mais celebrar o Dia dos Pais, porque tem que ser politicamente correto” com crianças que têm “duas mães”. “E a mesma coisa no Dia das Mães”, assinalou, por causa de meninos ou meninas adotados por dois homens.

“Não vamos nem discutir se aquele pacto lá está valendo do ponto de vista civil, pela questão do seguro saúde, com quem vai ficar a herança. Não quero saber. Mas, não adota filho, não”, declarou o Prelado, ressaltando que “deveria se levar muito a sério” a adoção de crianças por casais homoafetivos.

O Bispo auxiliar expressou sua acolhida às pessoas homossexuais. “Que eles sejam felizes”, disse. Porém, ressaltou que a “questão é a adoção, os estragos que se faz”.

Em seguida, Dom Pierozan falou ainda sobre o casamento e incentivou a acreditar “na indissolubilidade do matrimônio, no sacramento do matrimônio”. “Rezemos pelos casais que estão sofrendo”, pediu.

Conforme assinalou, “a família é ameaçada pelo divórcio, pela violência, pela pobreza, pelo desemprego”, Entretanto, defendeu, “ainda é a melhor escola para formar cristãos, formar cidadãos, formar pessoas. É na família que se faz gente, que se forma a pessoa humana”.

“A família é o lugar da misericórdia, é o lugar da educação dos filhos, do cuidado com os anciãos, é o lugar do ensinamento da fé em Jesus Cristo nosso Senhor”, acrescentou.

Finalmente, pontuou que “não há família que não enfrente dificuldades e ninguém passa nessa vida sem ter que superar algum percalço”. Segundo o Prelado, “a todos nós é dada a oportunidade de sofrer um pouquinho nesta vida”.

“A família de Nazaré passou por situações muito exigentes, mas nada foi capaz de abalar a sólida estrutura familiar, porque ali existia fé e a fé é capaz de unir, de fortalecer, de dar esperança”, completou.

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