O magnata George Soros, que movimentou milhões de dólares para a legalização do aborto em diferentes partes do mundo por meio das Open Society Foundations, também é um dos principais financiadores dos verificadores de dados usados ​​pela rede social Facebook.

Em uma lista de verificadores que já desapareceram hoje do site do Facebook, mas que pode ser encontrada AQUI, estão sites como a página argentina Chequeado, o mexicano Animal Político e os colombianos La Silla Vacía e Colombiacheck.

Na Colômbia

Colombiacheck reconhece em seu site que desde sua fundação, em 2016, “foi financiado por Open Society Foundations”.

De acordo com o site da Open Society Foundations, o projeto Colombiacheck recebeu 43.475 dólares em 2017.

Entre 2017 e 2018, a matriz de Colombiacheck, Conselho de Redação, recebeu um total de 323.480 dólares da Fundação George Soros.

La Silla Vacía também reconhece que “nasceu com uma doação da Open Society Foundation” em 2009, e que, em 2019, 9,5% de sua receita veio da Fundação Soros.

Blogosfera Producciones S.A.S., empresa controladora de La Silla Vacía, recebeu mais de 230 mil dólares da fundação Soros em 2016.

Usando Colombiacheck e La Silla Vacía como verificadores de dados, o Facebook censurou a campanha “A ONU quer IMPOR O ABORTO… com a desculpa do coronavírus” lançada este ano pela plataforma pró-vida CitizenGO.

Argentina

Na Argentina, o Facebook reconhece o Chequeado como um de seus “parceiros”.

A “Fundação Voz Pública para verificação do discurso público”, matriz do Chequeado, recebeu 150 mil dólares da fundação George Soros em 2017.

México

No México, a lista do Facebook inclui o site Animal Político. Sua matriz, Editorial Animal S de RL de CV, recebeu das Fundações Open Society 80.300 dólares em 2016, 40 mil em 2017 e 158.700 em 2018.

Uma certificação financiada por Soros

O Facebook assegura ainda que "em muitos países e regiões, trabalhamos com organizações terceirizadas independentes de verificação de dados, que são certificadas pela imparcial International Fact-Checking Network (IFCN) para identificar, revisar e tomar medidas sobre este conteúdo".

A IFCN é um projeto do Poynter Institute, que autodefine como “um instrutor, inovador, convocador e recurso para qualquer pessoa que aspira envolver e informar os cidadãos. Servimos não apenas às democracias do século XXI, mas também àquelas nos rincões do mundo onde as pessoas que honram a liberdade e o autogoverno lutam contra tiranos e autocratas".

O Instituto Poynter recebeu, entre 2016 e 2017, 325 mil dólares da fundação de George Soros.

Os 300 mil dólares que Open Society Foundations concederam ao Instituto Poynter, em 2017, tiveram como objetivo "ampliar o apoio aos verificadores de dados em todo o mundo, mediante o aumento da apresentação de relatórios, o ensino, a convocação e a liderança intelectual da Rede Internacional da Verificação de Dados”.

A fundação de Soros está na lista de “maiores financiadores” do Instituto Poynter disponibilizada em seu site.

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Entre os “signatários verificados do código de princípios da IFCN” do Instituto Poynter, as organizações que foram “certificadas” como verificadores de dados pelo órgão financiado por Soros são: AFP; The Associated Press (AP); Africa Check, da África do Sul; Agência Lupa e Aos Fatos, do Brasil; BOOM da Índia; Correctiv.org, da Alemanha; Check Your Fact, FactCheck.org, Reuters, The Washington Post e USA Today, dos Estados Unidos, EFE, Maldita.es e Newtral, da Espanha; Verificador da República, do Peru; e La Silla Vacía, da Colômbia.

Entre os verificadores de dados que estão em processo de renovação está o Colombiacheck, da Colômbia.

Animal Político, do México, aparece como “vencido”, mas o IFCN especifica que “devido à pandemia global da COVID-19, o processo de inscrição leva mais tempo do que o normal. Portanto, alguns dos signatários expirados podem estar em processo de renovação”.

O Facebook, com mais de 2,6 bilhões de usuários ativos por mês, também é dono da rede social Instagram, com mais de um bilhão de usuários ativos por mês, e do serviço de mensagens WhatsApp, com mais de dois bilhões de usuários ativos por mês.

George Soros e o aborto

A Fundação Open Society, criada por Soros em 1993 como Open Society Institute (OSI), financia várias campanhas a favor do aborto em todo o mundo.

Em 2016, soube-se que a fundação Soros movimentou 1,5 milhão de dólares para silenciar o escândalo da multinacional de aborto Planned Parenthood, acusada de vender órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações.

Em 2017, o governo da Irlanda ordenou à Anistia Internacional que devolvesse a Soros os mais de 160 mil dólares doados por sua Fundação Open Society para uma campanha pela legalização do aborto naquele país.

Um documento da Fundação Open Society divulgado pelo DCLeaks.com em 2016 revelou que era importante para a organização de Soros "uma vitória" a favor do aborto na Irlanda para "impactar outros países fortemente católicos na Europa".

A revista de economia Forbes estima a riqueza de George Soros em 8,3 bilhões de dólares.

orçamento da Open Society Foundations para 2020 é de 1,2 bilhão de dólares.

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