O Arcebispo de Resistência, Dom. Carmelo Giaquinta, recordou aos argentinos que em um mundo globalizado se necessita que o Evangelho seja novamente anunciado.

O prelado assinalou que a globalização faz que se recebam critérios, modas e slogans criados “no outro extremo do mundo”, e sobre os quais “não temos nenhum controle”. Acrescentou que estas idéias transmitem principalmente um “ataque traidor” a todos “os valores morais” descobertos pelo homem em milhares de anos.

Dom. Giaquinta denunciou além disso a imposição de critérios opostos que são “concebidos especialmente do mercado”, onde o útil e prazeroso é o que vale e para os que “o verdadeiro e bom não existe”.

Ante esta realidade, o bispo de Resistência assinalou não só se precisa evangelizar os espaços físicos, mas também sobre tudo os espaços humanos. Disse que para isso se requer que os evangelizadores recebam uma formação integral permanente.

“Não basta a formação inicial. Esta deve ser permanente”, disse o Prelado. Acrescentou que embora “nas paróquias se faz muito pela formação dos catequistas”, as circunstâncias “estão exigindo fazer mais e melhor, também no nível arquidiocesano”.

Dom. Giaquinta disse que se necessita profissionalizar os agentes pastorais, porque não basta com que “o agente de Cáritas distribua mercadorias para paliar necessidades. É preciso um conhecimento direto das causas da pobreza” e saber “suscitar no pobre o anseio de ser protagonista da superação de seu problema”.

O bispo de Resistência pediu não esquecer “quanto devem ser multiplicados os membros do Evangelho: diáconos permanentes e presbíteros. E quanto deve ser melhorada sua formação. Quanto maiores os desafios pastorais, estes devem ser melhores”.