O Professor de Direito da Universidade de Valparaíso, Indiana (Estados Unidos), Richard Stith, denunciou hoje em Zaragoza (Espanha) que a reforma de lei do aborto que propõe o governo espanhol “tem como resultado a liberação do homem para explorar sexualmente a mulher”.

Assim o indicou na roda de imprensa do IV Congresso Internacional Pró-vida que se celebra na Zaragoza. Stith também assinalou que esta “liberação” exime o homem “da responsabilidade pelo nascimento”. “Se a mulher ao final decide ter o bebê o homem se manterá à margem alegando que é problema dela porque dispunha da ‘liberdade’ para abortá-lo”, acrescentou.

Por sua parte o presidente da ONG Portal de Belén, de Córdoba (Argentina), Aurelio García Elorrio, deu a conhecer que sua associação recebe há 20 anos as mulheres mais pobres entre as pobres que sofreram pressão familiar para abortar, violência doméstica e expulsão do lar por ficar grávidas”.

Também explicou que já levam “10 anos lutando para que os laboratórios de seu país informem com veracidade sobre os fármacos relacionados com a anti-concepção e contracepção tal e como fazem a maioria dos países entre os quais não se encontra a Espanha”.