Em uma declaração emitida em 4 de dezembro, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destaca que a porcentagem de pessoas infectadas neste país africano diminuiu graças à aplicação de uma política que promove a abstinência.

No texto emitido durante o seminário "Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam", o Embaixador explicou que "sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando a outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de ‘abstinência, fidelidade e preservativos’ é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política".

"Em anos passados vimos melhoras significativas em termos de pessoas que agora sim têm a vontade de ser examinadas para descartar a presença do vírus e assim se beneficiar dos remédios que o Fundo Mundial de luta contra a AIDS, tuberculose e malária envia", explica o documento.

No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39, 2 por cento este ano.

"Por ser um reino pequeno, uma aproximação agressiva que englobe todos os métodos de prevenção e tratamento será crucial para os esforços que realiza Sua Majestade o Rei Mswati III por combater esta epidemia", prossegue.

Na declaração, Hlophe ressalta que "a epidemia do HIV/AIDS é um dos assuntos mais sérios que enfrentamos na história do Reino da Suazilândia. A enfermidade afeta praticamente a todas as famílias do país e tem profundas ramificações no crescimento econômico, a estabilidade política e a coesão social".