Com lemas e paródias ofensivas, um grupo de ativistas homossexuais chegou à Catedral de Valência para insultar os católicos e o Papa Bento XVI, enquanto no interior do templo se celebrava uma ordenação sacerdotal. Depois do principal cartaz que liderou a manifestação, encontrava-se Pedro Zerolo, secretário de Movimentos Sociais do PSOE e colaborador próximo de José Luis Rodríguez Zapatero.

A manifestação, que procurou chamar a atenção da imprensa a poucos dias da visita do Papa a esta cidade para presidir o Encontro Mundial das Famílias, reuniu 400 pessoas.

Segundo o jornal digital ForumLibertas, a marcha está no marco "da campanha ‘Jo no t’espere’, empreendida cerca de vinte grupos sociais e de gays e lésbicas".

"Até quatro furgões de proteção da Polícia Nacional vigiavam o desenvolvimento da manifestação contra a visita do Papa. Apesar dos organizadores se apressarem a informar que foram eles os que reclamaram sua presença, para se proteger de supostas ameaças recebidas nos dias prévios por membros de grupos de ultradireita, o certo é que os únicos que precisavam de proteção, se não física, de seus direitos fundamentais, eram os sacerdotes e fiéis que, dentro e fora da igreja, agüentavam a enxurrada de ofensas de gays e lésbicas", denuncia o ForumLibertas.