A Conferência Episcopal Italiana (CEI) expressou seus pêsames e assegurou orações pelo assassinato do jovem embaixador da Itália na República Democrática do Congo, Luca Attanasio, que faleceu junto a outras duas pessoas em um ataque ocorrido perto da cidade de Goma, em 22 de fevereiro.

O diplomata italiano tinha 43 anos, era casado e tinha três filhos. Foi Embaixador em Kinshasa desde 2017, iniciou o serviço diplomático em 2003 e viveu, entre outros, na Nigéria.

Junto com o ex-embaixador, também morreram o policial italiano (carabineiro), Vittorio Iacovacci, de 30 anos, e o motorista congolês Mustapha Milambo.

“Expressamos nossas mais profundas condolências pela trágica morte de Luca Attanasio, Embaixador da Itália na República Democrática do Congo, do Carabineiro Vittorio Iacovacci e seu motorista, morto em um ataque que afetou um comboio internacional perto da cidade de Goma”, indicou um comunicado da CEI.

Além disso, a nota do episcopado italiano lamentou o ocorrido e condenou toda violência com as palavras do Papa Francisco na Mensagem do Dia Mundial da Paz 2017: “A violência não é a cura para o nosso mundo destroçado”.

“Aproximamo-nos das famílias das vítimas, cuja memória asseguramos na oração. Expressamos nossas mais profundas condolências e nossa grande solidariedade ", disse o comunicado da Conferência Episcopal Italiana.

O ataque ocorreu na manhã de 22 de fevereiro, quando o comboio viajava ao norte de Goma para visitar uma escola do Programa Mundial de Alimentos (PMA). Junto aos três mortos, outras três pessoas foram sequestradas.

Em 2020, Luca Attanasio recebeu o Prêmio Internacional Nassiriya da Paz "por seu compromisso em salvaguardar a paz entre os povos" e "por ter contribuído para a realização de importantes projetos humanitários, distinguindo-se pelo seu altruísmo, dedicação e espírito de serviço em prol das pessoas com dificuldades”, recordou Vatican News.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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