Trabalhando juntos para o bem comum, "colocando no centro os mais fracos e desfavorecidos", "com a ajuda de Deus", as coisas podem melhorar em 2021, disse o Papa Francisco no domingo, 3 de janeiro, ao finalizar a oração do Ângelus, no Palácio Apostólico do Vaticano.

O Santo Padre renovou a sua mensagem de felicitações pelo novo ano e afirmou que, “como cristãos, fugimos da mentalidade fatalista ou mágica: sabemos que as coisas vão melhorar na medida em que, com a ajuda de Deus, trabalharmos juntos para o bem comum, colocando no centro os mais fracos e desfavorecidos”.

Assinalou que "não sabemos o que 2021 vai nos reservar, mas o que cada um de nós e todos nós juntos podemos fazer é de nos comprometer um pouco mais a cuidar uns dos outros e da Criação, a nossa Casa Comum".

Na mensagem, também alertou contra “a tentação de cuidar apenas dos próprios interesses, de continuar fazendo a guerra - por exemplo - de se concentrar apenas no perfil econômico, de viver hedonisticamente, ou seja, buscando apenas satisfazer o próprio prazer”.

Nesse sentido, demonstrou sua tristeza pelas pessoas que, apesar das medidas anti-COVID decretadas em muitos países, fogem do confinamento para sair de férias. "Essas pessoas, que são boas pessoas, não pensaram naquelas que ficaram em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o lockdown derrubou, nos doentes?"

Em todo o caso, o Santo Padre dirigiu uma saudação particular a quem inicia o novo ano com maiores dificuldades, “aos enfermos, aos desempregados, aos que vivem em situação de opressão e de exploração aos doentes, aos desempregados, àqueles que vivem em situações de opressão ou exploração”.

Por fim, cumprimentou afetuosamente “todas as famílias, especialmente aquelas em que há crianças pequenas ou que estão esperando um nascimento. Um nascimento é sempre uma promessa de esperança”, assegurou.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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