O sacerdote vicentino Manuel Horácio Alves Gomes faleceu aos 83 anos, sendo o primeiro padre vítima de Covid-19 na Diocese do Porto (Portugal).

O anúncio do falecimento do presbítero foi dado pelo Bispo do Porto, Dom Manuel Linda, por meio de seu perfil no Twitter.

“Acaba de falecer o primeiro sacerdotes do Porto vítima de Covid-19: o P. Manuel Horácio Alves Gomes, da Congregação da Missão (Vicentinos), que era Pároco de Lagares, Pombeiro e Vila Fria (Felgueiras). Rezemos por ele”, escreveu o Prelado.

Pe. Manuel Gomes era natural de Cucujães, Oliveira de Azeméis, onde nasceu em 1937. Segundo assinala Agência Ecclesia, do episcopado português, o sacerdote trabalhou como missionário em Moçambique e especializou-se em Sociologia, nos Estados Unidos.

Em Portugal, o religioso serviu na Diocese de Portalegre-Castelo Branco e na Diocese do Porto, “onde veio a falecer, numa das zonas mais afetadas pela atual pandemia”, indica Ecclesia.

Devido aos casos de contágios de coronavírus nas Vigararias de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, o Bispo do Porto emitiu uma nota em 22 de outubro com medidas de segurança, entre as quais determinou que nessas regiões fossem adiadas até o fim de novembro “as celebrações comunitárias de Crismas, Comunhões e Profissões de Fé”.

Na ocasião, Dom Manuel Linda disse ter sido informado por governantes e autoridades sobre “alguns dados de transmissão de contágios da pandemia”. “Ressaltando sempre que a Igreja tem sido exemplaríssima na organização das celebrações, chamam a atenção, entretanto, às festas sociais que habitualmente se seguem aos grandes acontecimentos religiosos: Crismas, Primeiras Comunhões, Profissões de Fé, Casamentos, Batizados, etc.”, relatou.

Nesse sentido, solicitou que continuem mantendo “as celebrações das Missas habituais e sacramentos inadiáveis, reforçando, porém, as conhecidas medidas de segurança”.

Além disso, afirmou que “casamentos, batizados e outras celebrações são momentos de justificado júbilo”. Entretanto, recordou que “podem transformar-se em ocasião de novas infeções. Por isso, pede-se a compreensão de todos e que, exceto em casos de justificada urgência, se adiem mais algum tempo”.

“Em tudo o mais, valham as regras do bom senso. E que os sacerdotes e diáconos privilegiem uma função pedagógica e educadora que nos está inerente enquanto guias da comunidade”, concluiu o Prelado.

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