Em meio ao isolamento vivido em vários países do mundo para prevenir a propagação do coronavírus, COVID-19, foi abençoada uma imagem de Nossa Senhora grávida no Centro Magdala, centro para peregrinos localizado na terra de Santa Maria Madalena, em Israel.

A escultura, chamada "Madonna Incinta", é obra do mexicano Carlos Terrés. Sua inspiração, explicou, foram os versículos 27 e 28 do capítulo 11 do Evangelho segundo São Lucas: “Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: ‘Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!’. Mas Jesus replicou: ‘Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam!’".

A imagem, feita em terracota, foi abençoada em 1º de maio pelo Pe. Juan Solana, diretor do Centro Magdala.

Em um comunicado, o Centro Magdala explicou que a imagem de Santa Maria grávida “foi modelada para mostrar que a natureza humana de Jesus Cristo é autêntica. Nesta escultura, a Mãe de Deus não mostra nenhum atributo simbólico. É ela mesma, por si só, o símbolo completo do tabernáculo eucarístico”.

Pe. Solana também apresentou o mosaico do Centro Magdala, instalado em um dos pátios do centro para peregrinos da Terra Santa.

Através do site magdalamosaic.org, é possível “adotar” seções do mosaico, que representam um mapa da Terra Santa e no qual ilustraram diversas passagens do Evangelho. Com esta adoção, pode-se colaborar com o trabalho do centro de peregrinos.

O Centro Magdala tem um importante valor arqueológico. Durante sua construção, ocorreram importantes descobertas, como uma sinagoga do século I, assim como estruturas de um mercado, vivendas e áreas de purificação judaicas.

Na escavação da sinagoga do século I encontrou-se uma escultura de pedra que, provavelmente, é a primeira representação da que se tem registro do Segundo Templo de Jerusalém.

Publicada originalmente em ACI Prensa. Traduzida e adaptada por Nathália Queiroz.

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