As religiosas do Mosteiro de Santa Catarina de Sena, na cidade de Arequipa (Peru), enviaram uma mensagem especialmente aos leigos que devem enfrentar o isolamento social obrigatório em casa devido à pandemia do coronavírus COVID-19.

"Nossa vida continua normalmente sem sair de casa: sempre nos chamaram de ‘freiras de clausura’. Nosso horário e ritmo ocorrem ordinariamente entre os mesmos muros. Para nós, é o comum e contamos com mais facilidades, é verdade (espaços amplos, organização, etc.), mas é possível, garantimos para vocês, é possível viver sem sair de casa”, indica a mensagem das religiosas, que foi compartilhada pela Arquidiocese de Arequipa.

As religiosas assinalaram que hoje "é mais necessário do que nunca que todos façamos esse esforço", mas alertaram que "a ansiedade é o pior inimigo do confinamento".

Seu conselho foi o de “distinguir horas e tarefas, organizar”, mas, acima de tudo, “aproveitar esses dias para pequenos projetos para os quais você nunca tem tempo: escrever, ler, meditar a Palavra de Deus, escutar música, falar, compartilhar com os mais próximos, com os de casa e rezar. Rezemos todos”.

As religiosas também aproveitaram a oportunidade para pedir aos fiéis que fiquem em casa, que intercedam e assim sustentem uns aos outros, especialmente “enquanto nossos agentes de saúde e autoridades – admiráveis – lutam contra o coronavírus”.  

"Não seja irresponsável, não saia de casa, pense em seus filhos, pais, especialmente em nossos avós, que são os mais suscetíveis; não sabem quanta dor por não poder abrir nosso templo nestas semanas de Quaresma”, disseram as irmãs. 

Referindo-se à Semana Santa que se aproxima, fizeram um chamado para que "sejam dias em que pensemos em Jesus, nosso Senhor, em sua paixão e morte".

“Estamos em oração por todos, por nosso país, por nossa Arequipa, por todo o mundo. Que Nossa Senhora dos Remédios e nossa Beata Irmã Ana de los Ángeles Monteagudo intercedam a Deus por nós. Não saia de casa”, concluíram.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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