Um vídeo viral de TikTok que mostra uma adolescente que se gaba porque realizará um segundo aborto gerou polêmica nas redes sociais e um contundente rechaço de vários ativistas e defensores da vida desde a concepção até seu fim natural.

O vídeo, que foi eliminado de TikTok pouco depois de sua publicação, tem o título “Abortion time, take 2” (Tempo de aborto, tomada 2) e foi publicado pelo usuário @cpcake21.Entretanto, depois, foi publicado em outras redes sociais, nas quais continua sua divulgação.

A sequência de 20 segundos mostra uma jovem se vestindo em frente a um espelho, enquanto sua amiga segura um teste de gravidez positivo. Em seguida, mostra-se uma delas simulando golpes em seu ventre, antes de ir a um centro abortista de Planned Parenthood e ingressar em uma sala de operações. Na sala, vê-se a adolescente em uma maca, vestindo um roupão, ao lado do ultrassom do bebê, que seria abortado.

A legenda do vídeo sugere que este também seria seu segundo aborto, enquanto se reproduz ao fundo a canção “Will Will Rain”, de Bruno Mars.

As cenas não contêm material gráfico sobre o suposto aborto, mas seu tom informal desencadeou um debate acalorado nas redes sociais, especialmente no Twitter.

Lila Rose, presidente da plataforma pró-vida Live Action, publicou o polêmico vídeo no Twitter antes que fosse eliminado por violaras regras da comunidade.

“O Twitter acaba de bloquear minha conta até que eliminei o vídeo de TikTok da menina brincando e filmando seu aborto em @PPFA”, disse em um tuíte.

Na mesma mensagem, disse que, “depois de seus RTs e protestos, TikTok eliminou a conta da menina”. “Rezemos por ela e trabalhemos para terminar com a lavagem cerebral ‘pro-choice’ que desumaniza e mata os bebês indefesos”, acrescentou.

Charlie Kirk, presidente e fundador do grupo de defesa conservador Turning Point USA, escreveu no Twitter que o vídeo era “doente e depravado” e que “esta é a cultura na qual querem nos obrigar a viver”.

O aborto é um tema popular no TikTok, com vídeos sob as hashtags #abortion e #prolife, que acumulam mais de 70 milhões de visualizações cada um.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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