Por volta das 19h (hora local), o avião em que o Papa Francisco inicia sua viagem à Tailândia e ao Japão partiu do aeroporto de Fiumicino, em Roma.

A bordo do avião da Alitalia, no voo AZ4000, com destino a Bangkok, acompanhado por sua comitiva e pelos jornalistas que normalmente o acompanham em cada visita apostólica internacional, o Santo Padre empreende sua 32ª viagem fora da Itália e a quinta que realiza ao continente asiático.

A Sala de Imprensa do Vaticano informou que nesta tarde, por volta das 18h, e antes de deixar a Casa Santa Marta, onde mora, o Santo Padre encontrou dez idosos que são acolhidos pelas Pequenas Irmãs dos Pobres em São Pedro in Vincoli. O grupo estava acompanhado pelo Esmoleiro Pontifício, Cardeal Konrad Krajewski..

Algumas horas antes de iniciar sua viagem, e como de costume, o Papa foi à Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante da imagem de Salus Populi Romani (Protetora do povo romano), para confiar sua nova visita apostólica.

O Pontífice chegará à Tailândia na quarta-feira, 20 de novembro, e presidirá uma série de eventos, irá se reunir com vários representantes do país e confirmará na fé os fiéis católicos, que são uma pequena minoria na nação asiática majoritariamente budista.

Francisco estará na Tailândia até o dia 23. Depois, irá ao Japão, onde visitará Tóquio, Hiroshima e Nagasaki. Estas duas últimas foram as cidades onde os Estados Unidos lançaram as bombas atômicas que colocaram fim à Segunda Guerra Mundial em 1945.

Em uma recente mensagem em vídeo enviada aos japoneses, o Papa Francisco explicou que o tema de sua viagem a este país, "Proteger toda a vida", representa um "forte instinto que ressoa em nosso coração, de defender o valor e a dignidade de cada ser humano, adquire particular importância diante das ameaças à convivência pacífica que hoje o mundo deve enfrentar, especialmente nos conflitos armados”.

“Espero que a minha visita os encoraje no caminho do respeito mútuo e do encontro que conduz a uma paz segura, que dura no tempo, que não volta atrás. A paz tem esta beleza que, quando é real, não se retrai: a paz se defende com os dentes”, acrescentou.

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