Cinco mulheres francesas seguidoras do Estado Islâmico (ISIS) foram levadas a julgamento na segunda-feira, 23 de setembro, por acusações de terrorismo, especificamente por tentar explodir um carro perto da Catedral de Notre Dame, em 2016.

Segundo a BBC, os promotores disseram que os "seis botijões de gás no veículo, que tinham sido envolvidos em óleo diesel, não explodiram quando jogaram um cigarro neles". Além disso, informou-se que uma das acusadas teria esfaqueado um policial no ombro depois de ter sido seguida até um apartamento próximo.

O advogado de Inès Madani, Ornella Gilligmann, Sarah Hervouët, Amel Sakaou e Samia Chalel assegurou, segundo a BBC, que fizeram lavagem cerebral nelas através da internet. Quatro delas enfrentam prisão perpétua.

O meio de comunicação também assinala que há uma suspeita de que todas as mulheres planejaram o ataque seguindo as instruções de Rashid Kassim, um suposto recrutador do Estado Islâmico que naquele momento estava na Síria.

Kassim, que também é nomeado como acusado e que teria orientado as mulheres “remotamente”, será julgado em ausência. Acredita-se que foi assassinado em um ataque com aviões não tripulados no Iraque, em fevereiro de 2017.

A BBC acrescentou que o julgamento continuará até 11 de outubro de 2019.

A França sofreu uma série de ataques terroristas nos últimos anos. Em novembro de 2015, em Paris, 130 pessoas morreram e mais de 350 ficaram feridas em um dos maiores ataques terroristas realizados pelo autodenominado Estado Islâmico na Europa.

Em 14 de julho de 2016, em Nice, dezenas de pessoas morreram devido a um caminhão que atropelou uma multidão que presenciava os fogos de artifício do Dia Nacional da França.

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