Durante o período de férias de verão, um grupo de jovens seminaristas decidiu se dedicar durante um mês ao trabalho social em comunidades marginalizadas no México.

“O objetivo é formativo e consiste em vivenciar de perto as necessidades das pessoas, experimentar o que significa ganhar o pão com o trabalho das mãos e sensibilizar os seminaristas”, explicou Pe. Carlos Proal, responsável pelo seminário dos Legionários de Cristo em Monterrey.

O sacerdote afirmou que um grupo de 25 seminaristas vem realizando trabalhos agrícolas, assim como trabalho social nesta temporada. Além disso, há muitas comunidades que precisam de ajuda na região da Serra de Hidalgo, que vem sendo apoiada por eles há 15 anos.

“Ali, vimos a possibilidade de ajudar com trabalho social e algum tipo de apoio ao pároco da região. Pessoas de uma empresa de mineração, que são responsáveis ​​pela área de responsabilidade social, focam nas necessidades mais urgentes da comunidade e programam a ajuda”, manifestou Pe. Proal.

Acrescentou também que a sua forma de juntar-se ao projeto é trabalhando e oferecendo palestras que contribuam para “a formação de valores”.

O Escritório de Comunicação e Relações Institucionais dos Legionários de Cristo indicou que, em média, um seminarista recebe formação por 12 anos que conclui com a ordenação diaconal e sacerdotal.

Nesse sentido, cinco seminaristas dos Legionários de Cristo serão ordenados diáconos na Antiga Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, em 30 de agosto. Já em setembro, haverá a ordenação diaconal de cinco seminaristas em León (Guanajuato), um em Aguascalientes e outro em Monterrey .

Vocações no México

No México, há atualmente 6.546 seminaristas candidatos ao sacerdócio e 14.600 sacerdotes, em 91 dioceses do país, segundo Yuliana Navarrete, do Observatório Nacional da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM).

No entanto, o Anuário Pontifício de 2018 indicou que a América Central Continental registrava “um declínio constante nas vocações, ou seja, em conjunto, havia 91 seminaristas a menos entre 2010 e 2016”.

Além disso, assinalou que “o país com o maior peso demográfico do subcontinente, México, mostra uma tendência que não pode ser detectada com precisão: um ligeiro aumento registrado até 2012 seguiu uma tendência de queda nos anos seguintes: no final do período, o número de seminaristas estabilizou em 5.000”.

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