O Santuário de Fátima e a Irmandade dos Clérigos, em Portugal, anunciaram o envio de doações de 15 mil e 50 mil euros, respectivamente, para ajudar as vítimas das inundações em Moçambique, causadas pelo ciclone Idai.

Ao final da Missa que presidiu na Basílica da Santíssima, no sábado, 23 de março, o Bispo de Leiria-Fátima, Cardeal António Marto, anunciou sobre a doação dos 15 mil euros realizada pelo Santuário, por meio da caritas portuguesa, convidando também a rezar pelas vítimas.

“Queria pedir que tivéssemos presente, agora, os nossos irmãos de Moçambique, sobre os quais caiu a tragédia do ciclone Idai, causando mortos, desaparecidos e carenciados. O Santuário de Fátima quer manifestar também a sua solidariedade através de uma primeira ajuda, com um donativo de 15 mil euros”, afirmou o Purpurado.

O Cardeal Marto, então, convidou os presentes a rezar uma “Ave Maria a Nossa Senhora pelos que estão sofrendo as consequências da catástrofe”.

Por sua vez, a Irmandade dos Clérigos, no Porto, também informou no dia 23 de março sobre o envio de 50 mil euros, destinados “ao  apoio das famílias atingidas pelo Ciclone Idai”.

Segundo o presidente da Irmandade, Pe. Américo Aguiar, “temos o dever de apoiar este povo irmão nesta hora difícil”. “Temos todos, dentro das nossas possibilidades, que dar o nosso melhor para minimizarmos os graves danos que este ciclone provocou”.

“Entregamos por isso esta ajuda material, ao senhor D. Manuel Linda, Bispo do Porto, que em articulação com os senhores Bispos de Moçambique, e com o seu sentido pastoral possam ajudar no terreno os deslocados e desalojados nestes primeiros dias e numa altura que estão a escassear bens de primeira necessidade… queremos que o sofrimento possa ser ligeiramente aligeirado com esta presença”, acrescentou.

O ciclone Idai atingiu a costa de Moçambique na madrugada de 14 de março. Após sua passagem, o país enfrentou vários dias de tempestades, que causaram inundações e afetaram milhares de pessoas. Até o momento, foram registradas cerca de 450 mortes no país e equipes de resgate consideram que o número possa aumentar. Além disso, 128 mil pessoas estão em abrigos improvisados.

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