Em meio ao apagão generalizado que a Venezuela está sofrendo, a polícia impediu Dom Tulio Ramírez, Bispo auxiliar de Caracas, de entrar com um grupo de médicos no Hospital Infantil de J.M. de los Ríos.

Os profissionais e o Prelado tentaram entrar no centro médico para saber sobre o estado de saúde dos menores no dia 10 de março, após a Missa celebrada na Igreja da Candelária, por ocasião do Dia do Médico.

No entanto, agentes das Forças Especiais da Polícia Nacional Bolivariana (FAES) impediram seu acesso.

 

O regime de Nicolás Maduro admitiu a morte de duas pessoas, que estavam internadas durante o corte de energia elétrica. No entanto, a oposição denunciou que foram registrados mais de 20 mortes.

Em declarações ao canal de TV VPItv, parentes das crianças que estavam no hospital indicaram que "tudo está escuro; não há luz desde a tarde de quinta-feira. Trouxeram três geradores e nenhum funcionou. Os pacientes não puderam fazer diálise devido à falta de luz. Não há água. Não há nada".

Além disso, expressaram que foram proibidos de sair do centro médico. "Se sairmos, não entraremos", disseram.

Desde o dia 7 de março, a Venezuela sofre um apagão generalizado acompanhado em muitos lugares pela falta do serviço de água.

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