No domingo, 10 de fevereiro, retornou ao Chile o ex-arcebispo Francisco José Cox, que foi expulso do estado clerical em outubro de 2018 pelo Papa Francisco, depois de ter sido comprovado que cometeu "atos manifestos de abuso de menores".

Cox, que residia desde 2002 em Vallendar (Alemanha), retornou ao Chile para enfrentar a justiça civil pelas acusações de abuso sexual que pesam contra ele.

Francisco José Cox foi Arcebispo Emérito de La Serena e atualmente tem 84 anos. Está sob os cuidados do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, a pedido da Congregação para a Doutrina da Fé.

"Cox voltou ao país no domingo, 10 de fevereiro, em um voo de Frankfurt e, a partir desta data, reside em uma casa particular nos arredores de Santiago, sendo cuidado por um casal que se encarregará de prestar os cuidados necessários devido a sua doença", disse o instituto em um comunicado assinado em 11 de fevereiro pelo Superior Provincial, Pe. Fernando Baeza.

Observou que o retorno foi possível depois da realização dos exames médicos pertinentes, uma vez que Cox sofre de síndrome demencial senil e outras doenças por causa de sua idade avançada.

"Com relação ao processo judicial, colaboraremos com o que for solicitado e garantiremos que Francisco José Cox comparecerá aos tribunais sempre que necessário", afirmou o instituto.

"Reafirmamos, mais uma vez, o compromisso do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt de contribuir com a justiça, bem como de assegurar o cumprimento dos protocolos estabelecidos, para que eventos como esse não voltem a ocorrer em nossa Igreja", conclui a declaração.

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