A Igreja na Colômbia lamentou o atentado desta quinta-feira, 17 de janeiro, em Bogotá, que deixou pelo menos 8 mortos e 41 feridos em uma escola da polícia.

"Em nome da Igreja, lamentamos muito por esta situação. É um ressurgimento da violência que nos entristece e nos deixa bastante doloridos", disse Dom Elkin Álvarez, secretário-geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), em declarações ao Grupo ACI.

Esta manhã um carro-bomba entrou na Escola de Polícia General Santander e, depois de romper as barreiras de segurança, explodiu dentro da instituição que fica na região sul de Bogotá e é o local onde se formam os policiais.

O motorista do carro-bomba morreu na hora. Até o momento, nenhum grupo armado assumiu a responsabilidade pelo atentado.

De acordo com relatos da mídia local, as ruas ao redor da escola da polícia foram fechadas após a explosão.

O presidente da Colômbia, Iván Duque, assinalou em sua conta no Twitter que se dirige para o local e que deu "ordens à Força Pública para determinar os autores deste atentado e levá-los à justiça".

"Todos os colombianos rejeitam o terrorismo e estamos unidos para enfrentá-lo. A Colômbia está triste, mas não se curva à violência", acrescentou.

O secretário-geral da CEC também disse ao Grupo ACI que "esse tipo de atentados fortes não apareciam há muito tempo. Na verdade, isso nos deixa muito tristes".

"Convidamos todos aqueles que acreditam na violência a repensar as coisas e buscar formas que sejam consistentes para que haja progresso, desenvolvimento e segurança na Colômbia", concluiu.

Por outro lado, o Bispado Militar da Colômbia elevou sua oração pelas vítimas, por suas famílias e pela escola de policiais.

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