Catholic Relief Services (CRS), organização de caridade criada pelos bispos dos Estados Unidos, está proporcionando primeiros auxílios e enviando ajuda às áreas afetadas pelo terremoto de 5,9 graus que atingiu o Haiti no sábado, 6 de outubro.

O sismo ocorreu às 20h12 (hora local), a cerca de 20 quilômetros do departamento de Port-de-Paix, na costa norte do Haiti. Teve uma duração de 53 segundos e foi sentido em oito departamentos do país. Não foi emitido alerta de tsunami depois do terremoto.

O Departamento de Defesa Civil do Haiti (DPC) informou na segunda-feira, 8 de outubro, que 15 pessoas faleceram, 333 estão feridas e 7 mil casas foram destruídas.

Através de um e-mail enviado ao Grupo ACI, a membro do Escritório de Comunicações de CRS para a América hispânica e América Latina, Beatriz Afanador, indicou que uma equipe desta organização já realizou uma avaliação da emergência e para terça-feira estava programa a chegada de uma “caminhão com subsídios, os quais incluem lonas para albergues temporários e kits de higiene, que contam com baldes, cloro, pás e outros elementos”.

“Como esta área é remota e de extrema pobreza, terá que se aplicar esforços de longo prazo para ajuda-los a obter a ajuda de que necessitam para a reconstrução de seus lares e gerar meios de subsistência”, disse Afanador.

Em um comunicado, CRS indicou que o dano mais significativo ocorreu nos departamentos de Nord Ouest e Artibonite.

“A maioria das lesões no departamento de Nord foram atribuídas ao pânico e aos acidentes resultantes. Por causa da localização remota e da disponibilidade de serviços médicos de emergência, os principais hospitais nas áreas afetadas informam que não têm capacidade para responder às necessidades”, assinalou o texto.

Por outro lado, informou que “a fachada da Igreja em Plaissance rachou, mas não há informações de danos na infraestrutura principal. Todas as estradas e pontes parecem estar abertas atualmente”.

Finalmente, CRS disse que imediatamente depois do terremoto, houve informações de pânico em muitas cidades do país.

“As lesões reportadas em Nord se deveram principalmente a esta resposta, incluindo acidentes de motocicletas, parada cardíaca e parto prematuro. A população se mantém tensa a medida que circula rumores de um terremoto maior”, conclui o comunicado.

Atualmente, CRS trabalha junto com DPC, Cruz Vermelha e outras ONGs que estão atendendo as áreas afetadas.

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